domingo, 14 de março de 2010

Como virei fã de um ícone dos anos 80 na última década?


 


A vida tem dessas coisas, literalmente. É engraçado e curioso, mas demorei pra perceber como Richard David Court, mais conhecido como Ritchie, tem um valor musical e artístico enorme, após chegar aos meus 30 anos. Para contar essa história (e que história!) vou tentar resumir, mas fatalmente vou acabar entrando em detalhes. Eu me sinto como se estivesse viajando numa máquina do tempo ao relembrar algumas coisas, ou pelo menos tentar trazê-las na minha mente.

Tudo começou quando eu tinha apenas entre 3 e 4 anos. Parece que foi ontem que a “Menina Veneno” do Ritchie começou a tocar no rádio e não parava mais até a década acabar. Infelizmente, minha memória musical da época se resume aos rádios e não à televisão, isso porque passava um bom tempo “viajando” com meu pai por quase toda a capital e parte da Grande São Paulo. Enquanto ele trabalhava com uma kombi em várias transportadoras, eu conhecia um pouco da minha cidade ao longo da minha infância. Nessas “viagens” escutava rádio o tempo todo, não apenas o Ritchie, mas como todo mundo da geração dos anos 80, praticamente todas as bandas que passaram nessa década e que estavam fazendo sucesso no rádio. Não sabia direito se ele era brasileiro mesmo ou não, mas a qualidade musical que tinha fazia diferença, porque o uso de teclados e sintetizadores era predominante. Obviamente, não entendia muito música quando era pequena, mas aquela atmosfera tecnológica me atraía de alguma forma.

Depois da “Menina Veneno”, vieram “A Vida Tem Dessas Coisas”, “Casanova” e “Vôo de Coração”. Na minha opinião, isso contrariou o fato de ser um “one hit wonder” (artista de um sucesso só). Curioso eu não lembrar de “Pelo Interfone” tocando nas rádios. O que eu posso fazer? Tem certas coisas que ficam bloqueadas na memória, principalmente quanto às imagens dele na TV. Com certeza, com o sucesso do primeiro disco, era de se imaginar que estivesse participando de muitos programas, como o Chacrinha, Viva a Noite ou o Raul Gil, mas nada me faz lembrar dessas coisas. Isso se continuaria nos anos seguintes, mesmo conhecendo algumas outras músicas que entraram para as trilhas de novelas, como “Só pra o vento” e “Transas”, que tocou muito, muito mesmo em Roda de Fogo. Por outro lado, não tive muitos discos de vinil durante minha infância, e de uma certa forma, contribuiu por não ter tido a oportunidade de conhecer melhor o trabalho dele e dos grandes nomes do rock brasileiro da época.

A lembrança mais distante que tenho dele, ainda que vagamente, foi em 1990, quando lançou o clipe de “Relógios”, do disco Sexto Sentido, no Fantástico (detalhes do clipe não vou me lembrar mesmo). Essa mesma música ele também cantou num programa do Sílvio Santos (não tenho certeza qual o nome). Apesar de não lembrar de como ele cantava essa música, lembro claramente que foi usada o início dela como vinheta para contar os segundos de alguns participantes daquele programa. Do mesmo disco tinha “Mais Você”, que entrou para a trilha de Rainha da Sucata. Dessa música lembro mais porque tive a oportunidade de ver também a reprise da novela alguns anos depois.

Um ano depois, tive a oportunidade de vê-lo cantando no aniversário do programa Mulheres. Para a minha surpresa, ele cantou “Mercy Street” do Peter Gabriel. Achei no mínimo curioso, não só pelo fato de ter visto cantando em inglês pela primeira vez, mas por cantar a música da minissérie “O Sorriso do Lagarto”, quando eu imaginava que era o próprio PG que cantava na abertura. E na verdade era mesmo o PG, eu não podia estar enganada porque reconheceria a voz dele. No entanto, somente muitos anos depois, descobri que o Ritchie tinha gravado a versão dele apenas no disco da trilha sonora. Nessa época, já tinha descoberto que ele era mesmo inglês! Inglês cantando em português, praticamente sem sotaque, isso não é pra qualquer um!

Porém, essa não foi a maior surpresa que tive do nosso músico anglo-brasileiro. O melhor ainda estava por vir. Isso aconteceu em 1992, eu acho, no Programa Livre apresentado pelo Serginho Groisman. Apesar de curtir bastante o programa na época, naquele dia em que o Ritchie estava cantando peguei só no finalzinho, quando ele começou a cantar, claro, “Menina Veneno”. Mas havia dois fatos curiosos: primeiro, o fato de ser uma versão acústica (acredito que seja) e, o mais importante, e para a minha surpresa, foi a primeira vez que vi o inglês tocando flauta. Aquilo foi um verdadeiro choque, porque nunca soube que ele era capaz de tocá-la (e muito bem, por sinal), mas pelo fato de inicialmente achar que ele somente cantava as músicas. Pensei naquela imagem dele com a flauta durante todo aquele dia, no dia seguinte, e mais dias, semanas, meses. É uma lembrança que nunca mais consegui esquecer de tão marcante que foi pra mim. A partir daquele momento, comecei a ter um grande respeito e admiração musical por ele. No entanto, nunca poderia imaginar que aquele seria apenas o começo de toda essa admiração.



Infelizmente para mim também, quando o CD começou a sair no mercado brasileiro, demoraria anos para comprar nosso primeiro CD player. Foi o que aconteceu quando saiu o projeto dos Tigres de Bengala em 1993. Tive a oportunidade de vê-los por duas vezes na TV. Uma foi em um programa da Xuxa que passava às tardes (sábado ou domingo, não lembro), e em outra foi no Criança Esperança. Em ambas tocaram “Elefante Branco”. Ainda não entendia a letra na época, mas de alguma maneira sentia como era forte e poderosa musicalmente. Hoje, considero como uma das minhas preferidas de toda a carreira do Ritchie. Depois veio “Agora ou Jamais”, da trilha de “Olho no Olho”. Na mesma época, passaram também no programa Ensaio da TV Cultura. Mesmo vendo as chamadas, acabei perdendo porque passava muito tarde. Logo que a novela das oito acabava, desligava a TV porque tínhamos que acordar cedo. Uma pena!

Dois anos se passaram, os Tigres já tinham acabado, mas o Ritchie voltou a gravar uma música para a novela “Cara e Coroa” em 1995. Era “O Homem em Volta do Mundo”. Quando comecei a assistir a novela, reparei que no terceiro capítulo alguém bem familiar cantava ela, e só me dei conta que era o inglês na terceira frase da música. No entanto, mal acompanhei a novela direito depois de um tempo. E, a exemplo do que aconteceu com “Lágrimas Demais”, lançada em 2002, na ocasião da novela “Agora que são elas”, mal consigo acompanhar a letra direito, mas posso reconhecer como ele amadurece musicalmente. Em especial a música da trilha de “Cara e Coroa”, por ser uma das mais lindas interpretações dele.

Contudo, ele passou por um período recluso, dedicando-se apenas à área de informática, até então eu nem desconfiava que trabalhava com isso. Mas qual foi a minha surpresa quando descobri por acaso que viraria “web sound designer” quando visitei o site Ritz Café há mais ou menos uns 10 anos. Lembro muito vagamente da ferramenta que utilizava o Beatnik. Através dele, se eu não estiver enganada, era possível selecionar uma música dele e tocar. Porém, como visitei apenas uma vez, não me lembro muito bem dos detalhes, apesar de ser praticamente um espelho do que viria a seguir com o futuro blog lançado em 2004.

A música “Lágrimas Demais” tocou nas chamadas da novela Agora Que São Elas, mas por algum motivo, não emplacou a trama. E a versão da novela não me agradava, preferia a versão do CD que seria lançado em 2002. O engraçado é que na época eu só achei que tinham lançado um single apenas, até clipe teve, mas não sabia que tinha lançado um CD naquela ocasião. Eu conheceria o álbum Autofidelidade 7 anos depois do seu lançamento!

Alguns anos depois, vi no TVZ uma versão ao vivo de Menina Veneno com ele, e na banda estavam alguns músicos conhecidos como o baixista Mingau e o George Israel do Kid Abelha. Foi tão empolgante, que logo de cara, o inglês mandou o povo cantar a primeira parte inteira até o refrão inesquecível. Não sabia até então que se tratava de um especial que tinham feito para o Multishow com os artistas que fizeram sucesso na década de 80, que incluíam Leoni, Kid Vinil, Léo Jaime, Nasi, Dinho Ouro Preto, entre outros. O DVD deste show eu compraria 5 anos mais tarde!

Planejava assistir alguns programas dele há alguns anos mas sempre perdia devido aos compromissos da faculdade, e pelo mesmo motivo, não pude ver os shows da G80, por estudar à noite. Inclusive lembro até hoje das chamadas da Alpha FM, imagino o que devo ter perdido, não só por ser com o Ritchie, mas também com os outros artistas da época que também estiveram lá.

Chegou o ano de 2009, e o segundo semestre seria planejado o lançamento do CD/DVD/Blu Ray Ritchie - Outra Vez Ao Vivo no Estúdio. Na época que saiu a divulgação da propaganda no Canal Brasil, lembro de estar numa expectativa muito forte porque queria vê-lo cantando num DVD, isso sempre me chamava muito mais atenção do que simplemente escutando. Porém, lembro de estar trabalhando à noite no dia que passou e no dia seguinte muito cansada do plantão noturno não ia conseguir vê-lo na TV.

Engraçado é que não me impressionei imediatamente quando ouvi a inédita Outra Vez. Eu tinha gostado da balada, mas achei que faltava alguma coisa. E faltava mesmo, eu escutar mais atentamente a letra e no arranjo para a música. Isso porque quando escutei pela primeira vez estava no meio do trabalho. Passei a escutá-la várias vezes, e a gostar cada vez mais dela.

Faltando exatamente um mês pro meu aniversário, em agosto, lá estava ele no Programa do Jô, mas só descobri no dia seguinte no site dele. O pior foi ter perdido a Homenagem do Artista com ele faltando exatamente uma semana pro meu aniversário, em setembro, porque tinha que trabalhar e não podia vê-lo também lá. Eu ficava preocupada dos programas que eu perdia e me esquecia do mais importante: comprar o DVD. Então, fui à luta, e foi aí que o mês de outubro mais inesquecível da minha vida começou a tomar forma. Além do Outra Vez tinha comprado um CD/DVD da Laura Pausini gravado em Paris, mas quando coloquei o DVD do Ritchie pra rodar, me esqueci quase que completamente da Laura, só vi o dela mais de um mês depois. E foram vários meses, vendo incessantemente aquele DVD do inglês, todos os dias (ou quase), com o cuidado, o carinho e os detalhes de como tudo aquilo era gravado ao vivo no estúdio.

Depois veio o twitter, que havia começado a usá-lo em agosto, mas desde que soube Ritchie já estava lá, passei a usá-lo mais vezes! E não foi que ele começou a responder pra mim? Emocionadíssima, por sinal. Isso se repetiria várias vezes, como uma relação de amizade, mesmo ainda que seja virtual!

A chance de vê-lo tocando ao vivo veio no dia 30/10/2009, com uma ajudinha do meu pai, fui da Zona Norte até o Teatro Hebraica, na Zona Oeste. Muito longe de casa, mas valeu cada centavo pelo ingresso pago! Quando o show começou, me esquecia de tudo e de todos, só pensava em curtir cada momento do espetáculo que estava presenciando. Foi o primeiro show da minha vida e muito especial. A noite ainda não tinha acabado depois do final, ainda tínhamos uma oportunidade de ficar pertinho dele. E apesar da minha timidez, tudo ocorreu bem, melhor do que eu esperava. Tirei foto com ele e autografou meu ingresso! A partir daí, não foi só a música que me impressionava, era o carinho com os fãs, o carisma e a simpatia dele, é um verdadeiro gentleman. Não tem como não se render a essa demonstração de afeto conosco. Eu já estava sendo definitivamente fã, fã mesmo, continuo sendo quem eu sou, mas nunca mais fui a mesma desde daquele dia. Aquilo mudou a minha vida, para sempre!

Tanto que comprei o CD do Outra Vez, o Vôo de Coração remasterizado e o Auto-Fidelidade, lançado em 2002, e que tinha "Lágrimas Demais". E o ano de 2009 ainda não tinha acabado quando veio outra surpresa. Participei de um quiz dele no twitter, e adivinhem? Ganhei um Blu-Ray do Outra Vez, encomendado por ele mesmo via correio! Caramba, foi tanta coisa boa nos últimos três meses de 2009 que não vou esquecer nunca, nunca mesmo! Eu me sinto como se eu tivesse ganhado na loteria!

Hoje conversamos no twitter praticamente como amigos (e poucos acreditam nisso, inclusive minha família), coisa rara de se ver, um artista respondendo aos fãs na era da informática, algo inimaginável há muitos anos atrás. Que bom seria que todos os artistas fossem assim como ele. E por ser um verdadeiro amigo dos fãs é que me faz ficar cada vez mais encantada pela simplicidade, pela sabedoria musical que tem e pelo ser humano que ele é. Tenho certeza absoluta que nenhum outro inglês seria capaz de trocar a Inglaterra para tentar fazer uma carreira digna no nosso país, cantando em português. Isso não tem preço, só temos a agradecer a esse humilde cidadão anglo brasileiro por tudo que fez pela nossa música brasileira. Com certeza, a MPB nunca mais foi a mesma desde que ele veio até nós, e provavelmente não seremos capazes de agradecê-lo o suficiente à altura do seu talento.

Este texto foi escrito pela nossa amiga e fã Andréia Pontes!

9 comentários:

  1. Amiga adorei!!!!Muito bom!!!Espero que Ritchie também goste!!! Espero que esse seja apenas o primeiro de muitos que virão!!!
    Realmente Ritchie merece!!! Se todo artista tivesse fãs assim...hein Ritchie!!!Cara de sorte!!!!
    Beijos amiga!!!!!

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  2. Márcia, graças a você eu pude dizer tudo o que queria sobre ele, e explicar como comecei a admirá-lo, musical e pessoalmente. Hoje além de fã, tenho a possibilidade de falar com ele pela internet, algo que jamais pensei que aconteceria comigo, devido à minha timidez. A verdade é que todos vocês, inclusive ele, estão me dando um pouco mais de coragem, juro! Isso acaba me motivando um pouco mais a escrever. Beijos, amiga!

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  3. Esse artigo sintetizou tudo que eu queria dizer... Também sou fã tardia desse inglês, adoro tudo que ele faz, quando ouvi suas músicas parece que tudo mudou.
    A qualidade e o capricho que ee tem com seu trabaho é impressionante e ele é charme só!!!

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  4. Texto maravilhoso! Realmente é raro, um artista tratar a gente tão bem, como ele trata! Eu, infelizmente, todas as lembranças de quando eu era criança, não lembro de nada! Também, espero postar o meu texto em breve! Parabéns pelo texto!
    Beijos: Adryz, a HerVen!

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  5. Agradeço pelo seu comentário, Adryz...espero colocar mais depoimentos sobre ele, se me lembrar de alguma coisa, claro!
    Beijos, amiga!
    Andréia

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  6. Uma pequena errata: Ontem antes de acabar o expediente, me lembrei que a Mercy Street, apesar de ter visto o Ritchie cantando pela primeira vez na TV, mais tarde acabaria descobrindo que não foi a primeira que escutei cantando na língua nativa, mas com Shy Moon, ao lado de Caetano Veloso. Isso porque quando saiu em 84, já conhecia a música, mas não imaginava que era o próprio Ritchie quem dividia os vocais com o Caetano. Então, muitos anos depois, vi um trecho do clipe dessa música no Vídeo Show, e então ontem, caiu a ficha e me lembrei deste detalhe! Nunca é tarde pra lembrar, mas talvez seja uma das poucas lembranças que tenho da época mais antiga!

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  7. Jamil diz:

    SOM DIFERENTE

    Li o texto da Andreia Pontes, fã do Ritchie. Realmente, um texto excelente.Veja que ela sintetiza bem o que entendemos como a maior característica dos trabalhos iniciais do Ritchie. Trasncrevo: " Não sabia direito se ele(Ritchie) era brasileiro mesmo ou não, mas a qualidade musical que tinha fazia diferença, porque o uso de teclados e sintetizadores era predominante. Obviamente, não entendia muito música quando era pequena, mas aquela atmosfera tecnológica me atraía de alguma forma". Acredito que esta sensação que a nobre Andreia Pontes teve, no contexto do início dos sucessos do Ritchie, é a mesma que a maioria dos fãs do mesmo também passou a ter naquele momento. Veja o texto a seguir, extraído de um artigo da internet, do site http://natrilhadovinil.blogspot.com. Vejam uma parte do texto, sobre o Ritchie :" Mas quem arrebentaria um sucesso naquele ano(1983) foi um inglês, chamado Ritchie, com a música "Menina Veneno", cujo compacto vendeu mais de 800 mil cópias, levando o cantor a gravar um disco, Vôo de Coração, que vendeu mais de 1 milhão de cópias, batendo naquele ano até o grande recordista de vendas da gravadora, Roberto Carlos. O Rock Brasil ganhava respeito comercial". A observação acima está dentro do artigo em comento, que fala sobre a evolução do Rock brasil nos idos dos anos 80, seus pioneiros, com seus sucessos iniciais. Mas quem apareceu de impacto mesmo foi o Ritchie, à maneira de um pop-estar;não apenas pela música, mas também pela performance nas apresentações em vídeo e em público.Na seara do Rock nacional, acredido que o povo ainda o tenha como o pop-estar do Brasil(não estou falando da melhor banda de rock), pois que alcançou as várias camadas sociais e as mais diversas faixas etárias de público e ouvintes. O som era diferente sim, mesmo para aqueles que ainda eram adolescentes na época, ou até para os adultos, adeptos da MPB. A batida melódica de "Casanova",por exemplo.Esta música era a sofisticação em peso para quem queria ligar seu som e ouví-la a uma boa altura, e se exibir com sua nova vitrola ou o som "3 em 1".Nas discotecas dos anos 80, em bairros do interior do país, esta música era também a música, falanda na linguagem de hoje, "da hora", tudo bem, depois da "Menina Veneno".Mas voltando ao texto de Adrea Pontes,a mesma faz uma alusão ao CD "Sexto Sentido".A meu ver, este disco é que traz o retorno do Ritchie criativo, com suas músicas impactantes. Claro que 2º disco, apesar de trazer elementos diferentes do 1º, trata-se um trabalho consideralmente bom. Nele (2º disco), percebo elementos mais bem elaborados; contudo, soa como trabalho próprio de estúdio(límpido). Porém, o 1º, mais vigoroso, soa mais sêco, mais artesanal(ótimo para se ouvir)...e embora artesanal, tivesse usado elementos eletrônicos(ótimos), a exemplo do hit "Casanova"( falo mais pelo estilo de gravação,as técnicas utilizadas). Realmente, no 1º disco, "com aquela atmosfera tecnológica", como bem mencionou a nobre Adreia Pontes, atraía as pessoas de alguma forma.

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  8. ERRATA:

    Jamil diz:No texto publicado em 03-12-2011, às 18h18, onde se lê, na 3ª linha: "Trasncrevo", leia-se: Transcrevo.
    NA 7ª linha, de baixo para cima do texto, onde se lê:"consideralmente bom", leia-se: consideravelmente bom.No mesmo texto,retifique-se também o nome de Andreia Pontes, onde houver supressão de letras.

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  9. Aos fãs de Ritchie, tem um site interessante, com entrevistas com o mesmo. O site é o www.gafieiras.com.br/. Valeu!

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