segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Memorabília IV / "A Loucura e Mágica " de Ritchie

    
     Mais um dos muitos  recortes que guardei ao longo desses anos, e  embora tenha escaneado a imagem, não fica bem visível, para facilitar  a  leitura vou transcrever a matéria logo abaixo.

                                                 A "Loucura e Mágica" de Ritchie.


    "Loucura e Mágica" é o nome do novo LP do cantor Ritchie, seu primeiro disco pela Polygram, lançado esta semana, no Rio.
    Segundo Ritchie, "Loucura e Mágica" é um disco do século XXI. Foi concebido, criado, gravado, montado e cortado com auxílio de computadores.
    Uma tecnologia avançada e compatível com o som. É o quarto disco deste cidadão inglês, filho de militar, com rígida formação religiosa.
     Ele desembarcou no Brasil em 1972 e, quando virou a década, escreveu seu nome na música popular brasileira: Ritchie.
    Neste disco, com oito músicas - sendo "Transas" conhecida do grande publico - ele conta com as mãos de músicos amigos, como Renato Ladeira (multi-instrumentista, que responde pela coordenação e pela executiva do projeto), Roberto Lly (contrabaixista e programador de bateria), e William Forghieri (tecladista e programador de computador).
    "Loucura e Mágica" é , antes de mais nada, a retomada de um caminho que começou com o sucesso da música "Menina Veneno", em 1983. O sucesso foi gratificante, sim, mas suscitou dentro do artista  uma série de questionamentos.
    "Estouro é uma faca de dois gumes. Fica sobre você uma pressão violenta para repetir a dose e eu não pretendo repetir me nunca", afirma o compositor, com a lucidez britânica que lhe é peculiar.
    Lucidez que é também  a responsável pela parada que Ritchie fez para repensar a sua carreira e o seu trabalho.
    Parou só para o público externo. Dentro dele, uma ebulição permanente esquentou os motores para culminar nesse "Loucura e Mágica": "Não é preciso ser tão trágica/ Tudo tudo é impossível/ Tudo é de arrasar/ Quando é um caso/ De loucura e mágica/",  diz a letra de Antônio Cícero, que dá título ao disco.
                  
                                                                
                                                                     As músicas:


    " Tudo Normal " - Ritchie e Bernardo Vilhena.
    " Me Gusta La Rumba" - Torcuato Mariano e Paulinho Lima.
    " Loucura e Mágica" - Ritchie e Antônio Cícero.
    " Mariana" - Ritchie e Bernardo Vilhena, Lauro Salazar.
    " Transas" - Nico Resende e Paulinho Lima.
    "Guerra Civil" -  Ritchie e Cazuza.
    " Mentira" - Ritchie e Bernardo Vilhena.
    " Forças de Dentro" - Kiko Zanbianchi.
    "Meantime" - poema de Fernando Pessoa com Ritchie.


    Transcrevi o texto na íntegra, lembrando aqui que a música "Transas" foi trilha sonora da novela "Roda de Fogo" das oito na Rede Globo.
    " Transas" foi tema do casal romântico vivido por Tarcisio Meira (Renato Villar) e Bruna Lombardi (Dra. Lúcia Brandão)
    Novela essa que foi ao ar de 25/08/86 a 21/03/87.
  
    Boa Viagem........



  

 

7 comentários:

  1. Gostei muito dessa postagem...isso é um recorte de jornal??? Há quanto tempo guardado???
    Como vc conseguiu guardar isso tanto tempo??? E obrigado por partilhar com a gente!!!!!!!!!

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  2. Mais um hein Márcia??? Muito bom saber que tem alguém que guardou esses recortes e hoje coloca aí pra todos....
    Mudou seu perfil tb?? A "admiração" ou paixão pelo Ritchie continua a mesma...cara de sorte...

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  3. ahh marcia, melhor que por recorte de jornal, é postar os albuns desse mega cantor que é o Ritchie. Eu pelo menos tenho todos os albuns dele, alguns são cds originais e outros são convertidos do vinil. abs.
    Marcos
    rocks_estrela@hotmail.com

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  4. Tenho uma ligeira ou vaga lembrança que o Ritchie chegou a ser entrevistado pela jornalista e apresentadora do "Jornal Hoje", da TV Globo, no idos dos anos 80. Não lembro do conteúdo da entrevista. Mas, se não estou enganado, ou me falha a memória, se fazia ali, em um dos trechos da entrevista,uma alusão a uma viagem que o Ritchie tivera feito ao seu país natal, para visitar parentes, quando o mesmo estava em total evidência musical no Brasil.
    No disco que você citou, o "Loucura e Mágica", tem a participação do Antônio Cícero como letrista, que salvo engano é irmão da Marina Lima, tem aparticipação do Cazuza,do Kiko Zanbianchi, grande nome também da música pop dos anos 80,e Torquato Mariano(grande guitarrista). Enfim, o Ritchie sempre teve o apoio de grandes músicos e letristas,bem como participou ou teve ligado de alguma forma, também, em trabalhos de outros artistas, a exemplo do Caetano Veloso(ver post= Shu Moon), Gilberto Gil, o Jim Capaldi, KId Abelha, o tecladista Patrick Moraz,que tocou no Yes(mega-banda debanda rok progressivo), Nico Rezende, que também lançou um grande sucesso comercial, solo-romântico com a múscica "Esquece e Vem", participação num clip do Mick Jagger, os outros componentes do Tigre de Bengala: Vinícius Cantuária(gravou também grandes discos solos), o Cláudio Zoli, Flavio Venturini, dentre outros nomes internacionais(ver mais detalhes sobre isto na website do Ritchie).Assim, o Ritchie sempre circulou pelos mais diversos meios musicais.
    Aqui no Nordeste, a música "Pelo Interfone" e Só pra o Vento", pelas suas características, foram muito bem apreciadas e curtidas, pois que tem uma levada meio pop-nordestino, meio "brega", no bom sentido(digo mais pela "levada" da música). Acredito eu (sou também noredestino), que no interior de estados daqui do Nordeste,principalmente no início da repercussão positiva do "Vôo de Coração" muitos fãs do Ritchie achavam que o mesmo era brasileiro nato(Como é que um inglês, radicado no Brasil, consegue essa façanha(sentido bom da palavra) de cantar como gente brasileira?!Não é para qualquer um! Arrisco a dizer que, se muitos fãs do Ritchie, em especial daqui do Nordeste,da época do início do "Võo de Coração", ouvissem a música "Pelo Interfone", e após, ouvissem a música" O Homem e a Nuvem", ficariam bastente confusos em saber se realmente era o Ritchie que cantava na segund música, não pelo tom da voz, mas pelas características musicais, da melodia em si, da interpretação. De um lado, uma música mais pop, de grande pedida popular; do outro, uma considerável canção MPB, com o Ritchie em grande momento de interpretação. Mas, me lembro bem que em certo dia,no contexto do disco " E a Vida Continua", ao me dirigir ao colégio para estudar, no percusso da cidade, alguém ouvia em via pública, num som automotivo, em razoável volume,a música " O Homem e a Nuvem", e aí pensei comigo mesmo: "Por onde a gente anda, se houve uma música do Ritchie, e as pessoas logo param para ouvir. É sempre algo chamativo. Veja só que legal esta música". Um irmão meu, com mais idade que a minha,à época desta música, e que basicamente ouvia Chico Buarque, Hermeto Pascoal,e outros MPB, me perguntou de quem era aquela música que eu ouvia em certo momento- a "O homem e a Nuvem", pois que, em tom de aprovação, contunuou a escutá-la, quando então lhe disse que era do Richie, o inglês da "Menina Veneno". Toda esta narrativa foi para entender porque o Ritchie é uma artista tão popular e que consegue absorver as mais diversas vertentes musicais.

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  5. A jornalista de que falei no início do texto acima(de Anõnimo, publicada em 26/11/2011, às 10:00)era a Lêda Nagle.(Me descupem eventuais erros ortográficos ou de concordância no texto em questão, pois que o revisei de certa forma rapidamente.

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  6. JAMIL diz: Inicialmente, desculpem os erros de grafia no texto acima, publicado em 26/11/2011, às 10h15. Como o texto tem vários caracteres, aqui, alí, há a probabilidade de se errar, embora não devamos permitir isto. Percebí alguns erros após ter sido publicado neste respeitável site. Mas digo que, ao fazer revisão num texto em computador nem sempre conseguimos visualizar erros, sejam gramaticais, a exemplo de grafias, vícios de linguagem, concordância, etc.Porém, acredito que dá para entender o conteúdo e a pretensão das frases e orações, etc. E´isso aí. Até outra opotunidade.

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  7. No texto de 26/11/2011,publicado às 10h35,ao fazer a leitura do mesmo, percebi que eu, Anônimo, digitei uma oração que merece uma retificação. Assim, na décima linha, de baixo para cima,onde se lê: "Por onde a gente anda, se houve uma música do Ritchie, e as pessoas logo param para ouvir. É sempre algo chamativo. Veja só que legal esta música", leia-se: " Por onde a gente anda, ouvimos uma música do Ritchie, e as pessoas logo param para prestar atenção. É sempre algo chamativo... e dizemos :Vejam só que legal esta música!" ( JAMIL).

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